O Desespero nao se prende. Vem, voa, vive. Tem seu reino próprio. Acordado em cada lagrima receosa, ou vela murmurante. Nas batidas de uma porta imaginária, ali ele espera paciente. Não se surpreenda se ele vier de uma forma inocente e passiva, não se engane, tem mascaras para cada baile.
Olhares inconvenientes perto da pessoa desejada.
Algumas palavras certas ditas pela pessoa errada.
Só precisa daquela folha em branco, infíma que seja. Até as mais tolas falhas são um portal o convidando, e não se pode expulsa-lo. Só rezar para que alguma verdade desconhecida te arranque daquele ranger interminável. Dos armários nunca abertos. Dos poemas em noites perdidas. Daqueles anjos que caíram para o céu.
Aqui defino o desespero: Tão pesado que não se pode carregar, tão perigoso que e alastra ao menor toque. Tão dominador, que esquecemos de ouvir, falar ou pensar sobre tudo que nao seja desesperador.
Para ele todos se igualam , o abismo na alma dos humildes é tão escuro quanto a mina de ouro dos afortunados. Porque nosso ilustre cavalheiro so procura um pequeno jardim para suas sementes espinhosas. Não precisa de um sentido profundo e místico, nem um terreno particularmente propício, tal como as ervas venenosas, ele nasce sem permissão, e ataca sem piedade
Está nas ações repetitivas , compassadas pelo coração em delírio. Não existe extase, nem felicidade. Só os breves momentos em que ele nos nega sua compania.
As vezes naquela raridade dos contos de fada, nascem algumas pessoas únicas, dotadas de tal espírito que se tornam fora de alcance...e por mais que ele tente empurrar, o Desespero não passa, pois a porta está fechada e lacrada ... Porém irremediavelmente em algum dia fatídico , o lacre se funde ao calor da raiva, ou se quebra ao frio de uma rejeição... e pelas frestas vem uma névoa , sorrateira...
Essa fuga tao almejada...nunca vê a luz do túnel...nunca o levará a liberdade.
Há os mais raros , de tons e cores variados. Desesperados por natureza,não o trancam, mas sim abraçam o velho amigo. Unem-se a sua presença, em atos tão perdidos que são impossiveis aos esclarecidos. São os que saltam ao vale sem nenhum medo. Pois tem plena confiança de voarem no vento. Veja que são completos no seu detino. Não afastam o fim apenas o tornam seu ente querido. E nesse encontro caloroso, é que são quebradas as correntes que limitam um futuro promissor , ou uma alma imortal. Desse modo, cada pequeno abraço, cada momento em compania dele, gera delicias impossiveis de serem cultivadas...Nasce uma arvore negra , semeada pelo desespero, regada com delirios, crescendo pelo desejo... culminando em frutos com sabor de sonho e paraíso
Pois quem abraça o desespero, ganha as carícias da eternidade
Olhares inconvenientes perto da pessoa desejada.
Algumas palavras certas ditas pela pessoa errada.
Só precisa daquela folha em branco, infíma que seja. Até as mais tolas falhas são um portal o convidando, e não se pode expulsa-lo. Só rezar para que alguma verdade desconhecida te arranque daquele ranger interminável. Dos armários nunca abertos. Dos poemas em noites perdidas. Daqueles anjos que caíram para o céu.
Aqui defino o desespero: Tão pesado que não se pode carregar, tão perigoso que e alastra ao menor toque. Tão dominador, que esquecemos de ouvir, falar ou pensar sobre tudo que nao seja desesperador.
Para ele todos se igualam , o abismo na alma dos humildes é tão escuro quanto a mina de ouro dos afortunados. Porque nosso ilustre cavalheiro so procura um pequeno jardim para suas sementes espinhosas. Não precisa de um sentido profundo e místico, nem um terreno particularmente propício, tal como as ervas venenosas, ele nasce sem permissão, e ataca sem piedade
Está nas ações repetitivas , compassadas pelo coração em delírio. Não existe extase, nem felicidade. Só os breves momentos em que ele nos nega sua compania.
As vezes naquela raridade dos contos de fada, nascem algumas pessoas únicas, dotadas de tal espírito que se tornam fora de alcance...e por mais que ele tente empurrar, o Desespero não passa, pois a porta está fechada e lacrada ... Porém irremediavelmente em algum dia fatídico , o lacre se funde ao calor da raiva, ou se quebra ao frio de uma rejeição... e pelas frestas vem uma névoa , sorrateira...
Essa fuga tao almejada...nunca vê a luz do túnel...nunca o levará a liberdade.
Há os mais raros , de tons e cores variados. Desesperados por natureza,não o trancam, mas sim abraçam o velho amigo. Unem-se a sua presença, em atos tão perdidos que são impossiveis aos esclarecidos. São os que saltam ao vale sem nenhum medo. Pois tem plena confiança de voarem no vento. Veja que são completos no seu detino. Não afastam o fim apenas o tornam seu ente querido. E nesse encontro caloroso, é que são quebradas as correntes que limitam um futuro promissor , ou uma alma imortal. Desse modo, cada pequeno abraço, cada momento em compania dele, gera delicias impossiveis de serem cultivadas...Nasce uma arvore negra , semeada pelo desespero, regada com delirios, crescendo pelo desejo... culminando em frutos com sabor de sonho e paraíso
Pois quem abraça o desespero, ganha as carícias da eternidade
2 comentários:
Nossa .. lendo esses texto .. visitando seu blog!
Fico com saudade do tmepo quee u tinha o meu ..
Fico com saudade de ter tempo pra me sentar e colocar "no papel" aquilo tudo que está na minha cabeça ..
Isso me ajudava a relaxar .. a esvaziar a mente!
Você está me fazendo querer reabrir um blog =)
Desculpe-me pelos erros de português ..
Nem acredito que vou fazer letras XDDD
Mas é que eu tô escrevendo com pressa ..
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