quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Devaneio Devasso e Depravado

desvio perturbando os perversos
Escondido de asteroides apaixonados

A poesia rodopia em grandes arcos
saltitando para o circo e seu palhaços

Versos encadeando corais encabulados
no oceano profundo e vadio dos barcos


Duplas tulipas escondidas em girassois
Calores atordoam ursos deserticos

Um esqueleto ri em cores dançantes
o sentidos se perdem e se pedoam

Acostumei-me a versos fragmentados e poemas ritmados, mal sobrou criatividade para algum futuro distante, ou para o passado proximo. Sugado pelo comodismo do curto e finaizado, minha consciencia nao enxerga além da estrofe e do paragrafo. Pense em viver apenas contando os dias, sem saber que existem anos, ou semanas...Ou que o tempo segue seu fluxo sem nós. Perdi-me e mal lembro o que escrevia. As poesias estão cansadas de shows para turistas em libido, não procuram o prazer e sim a iluminação.


Quebra-se o texto , corta-se o estilo, Mata-se o autor...
Mas nunca, nunca mesmo, esqueça seu fiel leitor

Um comentário:

Ray* disse...

gostei mt meu bem=]